Conta-se que um rei foi certa manhã ao seu jardim e encontrou as plantas murchando e morrendo. Perguntou ao carvalho que ficava junto ao portão o que significava aquilo.
Descobriu que a árvore estava cansada de viver porque não era alta e elegante como o pinheiro. O pinheiro, por sua vez, estava desconsolado porque não produzia uvas como a videira.
A videira ia desistir da vida porque não podia ficar ereta e nem produzir frutos delicados como o pessegueiro. O gerânio estava agastado porque não era alto e cheiroso como o lírio. O mesmo acontecia com todo o jardim. Chegando-se ao amor-perfeito, encontrou sua corola brilhante e erguida alegremente como sempre.
“Muito bem meu amor-perfeito, alegro-me de encontrar no meio de tanto desânimo uma florzinha corajosa e feliz. Você não parece nem um pouco desanimado”. “Não, não estou! Eu não sou de muita importância, não sou grande nem forte, não tenho beleza ou perfume, mas apenas achei que se no meu lugar nosso Deus quisesse um enorme carvalho, um pinheiro, um pessegueiro ou um lírio, Ele teria plantado um deles; mas sabendo que o Senhor Deus queria um amor-perfeito, estou resolvido a ser o melhor amor-perfeito que posso”.
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